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Desvendando o Universo dos Anticoagulantes: Enoxaparina e Heparina Sódica

Quando falamos sobre o tratamento de condições que afetam a coagulação sanguínea, nos deparamos com o uso essencial de medicamentos anticoagulantes. Esses fármacos desempenham um papel vital na prevenção de tromboses venosas e outras complicações de tromboembolismo. Neste contexto, tanto a enoxaparina 40 mg quanto a heparina sódica surgem como protagonistas na terapia anticoagulante, merecendo uma discussão aprofundada sobre suas aplicações e especificidades.

Compreendendo os Anticoagulantes Injetáveis

Anticoagulantes injetáveis são uma modalidade de tratamento administrada por via subcutânea ou intravenosa. Dentre eles, destacam-se dois tipos principais: a enoxaparina, um tipo de heparina de baixo peso molecular, e a heparina não fracionada, frequentemente chamada de heparina sódica. A escolha entre a injeção anticoagulante de enoxaparina ou heparina dependerá de diversos fatores clínicos específicos do paciente.

Enoxaparina 40 mg: Quando é Indicada?

A enoxaparina é frequentemente administrada na dosagem de 40 mg para a profilaxia de distúrbios tromboembólicos, especialmente em pacientes que passaram por cirurgias e em situações de risco aumentado para trombose. É importante entender que este anticoagulante injetável atua inibindo fatores específicos da coagulação, minimizando o risco de formação de coágulos perigosos. A dosagem deve ser criteriosamente avaliada por um profissional de saúde.

Heparina Sódica e a Reversão de sua Ação

Por outro lado, temos a heparina sódica, um polissacarídeo de maior peso molecular. Um dos aspectos notáveis deste anticoagulante é a possibilidade de reversão rápida de sua ação por meio da administração de protamina. Este recurso é essencial em situações de emergência, como um procedimento cirúrgico inesperado ou ocorrência de sangramento exacerbado.

Concluir com precisão o tratamento exige uma compreensão detalhada do perfil dos medicamentos e da condição clínica do paciente. Desta forma, a seleção entre o uso de enoxaparina 40 mg e heparina sódica deve ser realizada por profissionais munidos de conhecimento específico, garantindo a máxima eficácia e a segurança do paciente. É um território complexo, mas com a orientação e os dados adequados, o tratamento pode ser um poderoso aliado na gestão de condições trombóticas.

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O que são anticoagulantes?

O medicamento anticoagulante atua bloqueando a ação das substâncias do organismo que promovem a coagulação do sangue, para deixar o sangue mais líquido, a fim de circular de maneira livre pelos vasos sanguíneos.
A ação do medicamento é importante para pacientes que sofrem, por exemplo, com arritmia cardíaca, na medida em que a doença impede o correto bombeamento do sangue no coração, causando eventuais coágulos, o que, por sua vez, pode ir parar em várias partes do corpo através dos vasos, como pulmões e região cerebral.

Quais os tipos de anticoagulantes?

Anticoagulantes orais:

  • Inibidores da vitamina K, como a varfarina (Marevan);
  • Inibidores do fator Xa, como rivaroxabana (Xarelto), apixabana (Equilis) ou edoxabana (Lixiana);
  • Inibidores da trombina IIa, como dabigatrana (Pradaxa).

Anticoagulantes injetáveis:

Os anticoagulantes injetáveis são administrados por via intravenosa ou subcutânea, em hospitais, conforme indicação médica, sendo os principais:

  • Heparina não fracionada, como heparina (Liquemine);
  • Heparina de baixo peso molecular, como enoxaparina, dalteparina e tinzaparina;
  • Inibidores da trombina, como argatroban, bivalirudina ou desirudina.

Estes medicamentos são geralmente usados para prevenir a doença tromboembólica venosa em pessoas que foram submetidas a cirurgias, que apresentam mobilidade reduzida, para prevenir a formação de trombos durante a hemodiálise, ou no tratamento do infarto agudo do miocárdio.

Indicações dos anticoagulantes

  • Trombose venosa profunda (TVP);
  • AVC isquêmico;
  • Ataque isquêmico transitório;
  • Embolia pulmonar;
  • Trombose pulmonar;
  • Tromboembolismo venoso;
  • Infarto;
  • Síndrome Coronária Aguda;
  • Doença de válvulas cardíacas;
  • Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial;
  • Insuficiência cardíaca grave;
  • Trombofilia;
  • Estenose mitral;
  • Angina instável;

Devido à resposta mais ágil do organismo, em hospitais, clínicas e consultórios, é comum a utilização dos anticoagulantes injetáveis, visto que se trata de um ambiente controlado, equipado com os descartáveis utilizados para a aplicação, assim como a presença de profissionais habilitados para tal abordagem.

Já para a utilização em casos considerados mais leves ou controle residencial, seja esse periódico ou contínuo, é comum a prescrição médica dos anticoagulantes orais, em conjunto com uma série de avaliações clínicas para monitorar a resposta do organismo à terapia, assim como possíveis alterações necessárias à abordagem.

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Escrito e Revisado por:

Farmácia Kátia Paula de Geus Zardo Farmacêutica CRF/SC 3964


 

 

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